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"Ser catequista é ser jardineiro de gente”. Catequizar, portanto, é isso, cuidar da planta da fé que nasce do jardim de Deus, cujos jardineiros somos nós catequistas, pais, sociedade e Pároco. Catequizar é uma arte... seja você um artista!

domingo, 22 de maio de 2011

CORPUS CHRISTI 1

Solenidade do Santíssimo Sacramento
do Corpo e do Sangue de Cristo
(Corpus Christi)
à luz da Carta Apostólica Mane Nobiscum Domine do Papa João Paulo II
1. A Eucaristia, mistério de Luz
“A Eucaristia é luz antes de tudo porque em cada missa a liturgia da Palavra de Deus precede a liturgia eucarística, na unidade das duas mesas, a da Palavra e a do Pão. (...) Porém, não basta que as passagens bíblicas sejam proclamadas em uma língua compreensível, se a proclamação não ocorre com aquele cuidado, aquela preparação prévia, aquela escuta devota, aquele silêncio meditativo, que são necessários para que a Palavra de Deus toque a vida e a ilumine” (n. 12).
A Eucaristia ilumina a vida através da meditação bíblica, dos momentos de adoração dedicados à escuta da Palavra de Deus.
2. A Eucaristia, fonte de Comunhão

“Em cada santa missa somos chamados a nos comparar com o ideal de comunhão que o livro dos Atos dos Apóstolos traça como modelo de Igreja de sempre. É a Igreja reunida em torno dos Apóstolos, convocada pela Palavra de Deus, capaz de uma partilha que não atinge apenas os bens espirituais, mas mesmo os bens materiais (cf. At 2,42-47; 4, 32-35)” (n. 22).

A Eucaristia forma comunhão, forma comunidade, onde se partilha a vida, os dons e as necessidades com os irmãos.

3. A Eucaristia, princípio e projeto de Missão

“Há ainda um ponto sobre o qual gostaria de chamar a atenção, porque sobre ele recai em grande medida a autenticidade da participação na Eucaristia, celebrada na comunidade: é o impulso que ela traz em si por um empenho eficaz na edificação de uma sociedade mais justa e fraterna. Na Eucaristia, nosso Deus manifestou a forma extrema do amor, derrubando todos os critérios de domínio que regem freqüentemente as relações humanas e afirmando de modo radical o critério do serviço: Se alguém quer ser o primeiro, seja o último de todos e o servo de todos” (Mc 9,35). Não por acaso, no evangelho de João não encontramos a narrativa da instituição eucarística, mas a do “lava-pés” (cf. Jo 13,1-20): inclinando-se para lavar os pés de seus discípulos, Jesus explica de modo inequívoco o sentido da Eucaristia. São Paulo, por seu lado, insiste com vigor que não é lícita uma celebração eucarística na qual não refulja a caridade testemunhada pela partilha concreta com os mais pobres (cf. 1Cor 11, 17-22.27-34)” (n. 28)

A Eucaristia é projeto de solidariedade com toda a humanidade, especialmente aqueles que sofrem injustiças, os pobres e necessitados, aqueles “sem voz e sem vez”.

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